Juiz suspeito de armazenar imagens de abuso e exploração sexual infantil é alvo de procedimento administrativo no Tribunal de Justiça do RS

  • 18/12/2025
(Foto: Reprodução)
Juiz do RS é afastado por suspeita de armazenar imagens de abuso e exploração sexual infantil O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul abriu um procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra o juiz Jerson Moacir Gubert, suspeito de armazenar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil. Ao final do procedimento, a pena máxima prevista é a aposentadoria compulsória. O magistrado está afastado das funções desde setembro de 2024, e segue recebendo os vencimentos de forma integral. Em novembro, segundo dados do Portal da Transparência do TJRS, o salário e as gratificações somaram R$ 94 mil. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A abertura do PAD foi decidida por unanimidade em sessão do Órgão Especial do Tribunal, colegiado formado por 24 desembargadores mais antigos e eleitos, responsável por julgar as infrações penais praticadas pelos juízes estaduais, dentre outras autoridades. O relator será o desembargador Marcelo Bandeira Pereira, ex-presidente da Corte. A sessão ocorreu na segunda-feira (15), de forma fechada, com acesso restrito aos membros do Órgão Especial e a servidores. A informação foi confirmada com exclusividade pelo g1. Procurado, o Tribunal de Justiça informou, por meio da assessoria de imprensa, que não divulgaria detalhes da decisão por se tratar de um procedimento sigiloso. O advogado Rafael Maffini, responsável pela defesa do magistrado no PAD, foi procurado na manhã desta quarta-feira (17), mas não respondeu até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso haja manifestação. Entenda o caso A investigação teve início após monitoramento da Polícia Federal (PF) sobre redes de compartilhamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil identificar que um usuário da Zona Sul de Porto Alegre estaria baixando conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes. Em apuração preliminar, a Delegacia de Crimes Cibernéticos (Deleciber) da PF identificou o endereço de IP da rede — uma espécie de identificação de um dispositivo na internet — e teria chegado a um apartamento vinculado ao magistrado. Agentes da PF realizaram uma investigação discreta para verificar se os arquivos estavam sendo baixados na residência do juiz ou em outro imóvel que utilizasse a mesma rede. Após confirmarem que o acesso estaria sendo feito do apartamento de Gubert, os investigadores encerraram a apuração preliminar. Isso porque a prerrogativa de foro impede que a PF abra inquérito criminal contra magistrados. Um relatório com o resultado da apuração foi produzido pela Deleciber e entregue à administração do Tribunal de Justiça. Na sequência, o TJRS encaminhou um ofício à Procuradoria-Geral de Justiça, autorizando o Ministério Público a conduzir a investigação criminal. A reportagem apurou que houve apreensão de HDs na residência do magistrado e também em seu computador de trabalho, localizado no nono andar do Foro Central de Porto Alegre. Além do PAD, Jerson Gubert responde a um procedimento investigatório criminal aberto pelo Ministério Público. O órgão informou apenas que o caso tramita sob sigilo. O magistrado é investigado com base em dois artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): o artigo 241-A, que trata do compartilhamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil, e o artigo 241-B, referente ao armazenamento desse tipo de conteúdo. O juiz de Direito Jerson Moacir Gubert Reprodução VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/12/18/tribunal-de-justica-abre-procedimento-administrativo-contra-juiz-suspeito-de-armazenar-pornografia-infantil-no-rs.ghtml


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