Policial penal é preso suspeito de estelionato e falsa comunicação de crime no RS
21/10/2025
(Foto: Reprodução) Operação prende policial penal suspeito de estelionato e falsa comunicação de crime no RS
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, nesta terça-feira (21), um policial penal suspeito de participar de um esquema de estelionato envolvendo a falsa comunicação de crime. O servidor está afastado das funções. Ele não teve a identidade revelada.
Segundo as investigações, o suspeito teria convencido outra pessoa a registrar um boletim de ocorrência falso sobre o roubo de um Jeep Compass. O objetivo seria enganar a seguradora e obter dinheiro de forma ilegal. O homem que fez o registro teria admitido a fraude em depoimento.
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O g1 entrou em contato com a Polícia Penal que informou que "as investigações seguem na CGSP, cuja atuação é baseada na legalidade e no devido processo legal, respeitando o sigilo das informações durante o período das apurações".
Durante a Operação “Falso Alarme”, coordenada pela Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos (DRV-DEIC), foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais ligados ao agente e a outros suspeitos. Os policiais recolheram celulares, notebooks, pen-drives, máquinas de cartão e um carro modelo Kia Rio, registrado em nome de terceiros.
A Justiça também autorizou a quebra de sigilo bancário dos envolvidos para aprofundar a análise dos fluxos financeiros e identificar outras possíveis fraudes.
Além do suposto golpe contra a seguradora, o policial penal é investigado por facilitar a entrada de objetos proibidos na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC). Em julho deste ano, ele teria sido flagrado por colegas tentando levar celulares para dentro da unidade. Na ocasião, o Jeep Compass (que seria o centro da fraude) estava com o servidor e foi revistado por agentes penitenciários.
Operação prende policial penal suspeito de estelionato e falsa comunicação de crime no RS
Divulgação/ Polícia Civil
O que diz a Polícia Penal
"A Polícia Penal informa que as investigações da Polícia Civil são acompanhadas pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário (CGSP).
Cabe informar que as investigações seguem na CGSP, cuja atuação é baseada na legalidade e no devido processo legal, respeitando o sigilo das informações durante o período das apurações."
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