Surtos de síndrome mão-pé-boca são registrados em escolas infantis de Porto Alegre: mais de 160 pessoas foram contaminadas

  • 13/09/2025
(Foto: Reprodução)
Entenda o que é a síndrome mão-pé-boca 🦠 Instituições de educação infantil em Porto Alegre registram uma elevação nos casos de síndrome mão-pé-boca, uma infecção viral que afeta, principalmente, crianças pequenas. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, entre a segunda metade de julho e a primeira semana de setembro, foram contabilizados 19 surtos da doença, totalizando 161 pessoas contaminadas, entre bebês, crianças e adultos. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp 🔍 A síndrome é provocada por vírus que circulam no trato digestivo e, embora seja mais comum em crianças de até cinco anos, também pode atingir adultos. Um surto é definido quando três ou mais casos são confirmados em um mesmo local. Em 2024, foram registrados 20 surtos da síndrome na Capital, dos quais 19 passaram por investigação. Na última quinta-feira (11), a prefeitura emitiu um alerta epidemiológico à rede de serviços notificadores da capital, reforçando a necessidade de atenção e medidas preventivas. Sintomas Os sintomas mais comuns são: febre; aparecimento de manchinhas vermelhas na boca e região da garganta; dificuldade para engolir; bolhas nas mãos e pés; perda do apetite; vômito; diarreia. Transmissão A transmissão ocorre por contato direto entre indivíduos ou por meio de secreções, saliva, fezes, alimentos, objetos contaminados e pelas próprias lesões cutâneas. O período de maior risco de contágio é na primeira semana, mas o vírus pode continuar sendo eliminado pelas fezes por até quatro semanas. Por isso, os casos são acompanhados por um período de 30 dias. As principais medidas de controle são o afastamento dos sintomáticos até resolução dos sintomas e a intensificação das medidas de higiene de mãos e do ambiente e superfícies, com especial enfoque em objetos compartilhados, como brinquedos, nos casos das creches. Tratamento Apesar de não haver vacina ou tratamento específico, a doença costuma ter evolução leve e desaparece espontaneamente após alguns dias. Caso a criança tenha contraído a doença, a recomendação é aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve. Apesar do incômodo, os médicos dizem que a doença não oferece risco de vida. Recomendações para prevenção: A prefeitura de Porto Alegre elaborou algumas instruções de medidas protetivas contra a doença: Lavar as mãos com frequência, especialmente após usar o banheiro e antes de manipular alimentos; Descartar fraldas e lenços em lixeiras fechadas; Não compartilhar mamadeiras, copos ou talheres; Nas creches, reforçar a higiene das mãos durante a troca de fraldas para evitar a transmissão entre crianças; Manter afastados da escola ou do trabalho os pacientes até o desaparecimento dos sintomas; Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída (1 colher de sopa para 4 copos de água) superfícies e objetos que possam ter contato com secreções ou fezes; Evitar contato muito próximo com doentes, como abraços e beijos; Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; Trocar e lavar diariamente roupas pessoais e de cama de pacientes. Síndrome mão-pé-boca Getty Images via BBC VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/09/13/surtos-sindrome-mao-pe-boca-registrados-porto-alegre.ghtml


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